"Estou dando a você a liberdade. Antes, rompo o saco d'água. Depois, corto o cordão umbilical. E você está viva por conta própria."


(Clarice Lispector)



sexta-feira, 23 de abril de 2010

Novo Universo

Em todo esse processo “Olívia a caminho!” muitas informações chegaram até mim, primeiro com a gestação, depois com o nascimento. Acho que recebi tanta informação que não consegui guardar todas, ou faltaram algumas, sei lá... Mas quando me vi no dia-a-dia com a Olívia foi aí que “a minha ficha caiu”...

Até você ter um filho, o universo de “produtos para bebê” é completamente alheio à sua existência. E daí você descobre um mundo de consumo: creme de assaduras, lenços umedecidos, mamadeiras, leites, cito aqui apenas algumas necessidades do bebê, fora todo o restante. Para cada item existem trilhões de modelos, tipos, tamanhos, espécies e tudo mais que puder colocar dúvidas na cabeça de pais de primeira viagem. O que realmente será bom para a nossa pequena, levando em conta o custo-benefício? O jeito é respirar fundo, pesquisar e relaxar com as escolhas, senão ficamos doidos! bom para a nossa pequena, levando em conta custo-benef,sl

Chupetas!

Para muitos, péssimo para a dentição dos pequenos, mas para mim foi um santo remédio! Ela usa quando vem o soninho. Oh soninho doído, quando ele aparece é travada uma batalha entre eles: Olívia & Sono, ela resiste bravamente até o final, quando sem mais forças para se manter acordada, se rende. E a chupeta foi uma boa aliada para acalmá-la nesse pequeno estresse das horas de dormir.

Para nossa sorte ganhamos muitas coisas com nascimento da Olívia e entre elas chupetas. Até então, para o meu humilde conhecimento a chupeta era um acessório, feito metade de plástico e a outra metade de borracha, que ingenuidade a minha! Existem infinitos tipos de chupetas, com bicos de silicone, de látex, ortodôntica, para recém nascidos, até 6 meses, após 6 meses e até chupeta jóia, com a base cravejada de brilhantes, um horror! E olha que só citei o item chupeta!

Visitas!

Teminha complicado este, mas acho importante registrar. Acho que já comentei que apesar dos 9 meses dentro da nossa barriga, quando o bebê nasce inicia uma relação entre vocês. Agora face a face. Por isso, são complicadas as visitas. É um momento delicado, pois todos querem conhecer o novo rebento e ao mesmo tempo estamos na fase de intenso conhecimento. O ideal são visitinhas rápidas, apenas para matar a curiosidade do visitante. Mas tive de tudo um pouco, passaram a mão muitíssimas vezes na cabecinha dela, e eu me mordendo para não gritar: Tira a mão daí, ela acabou de nascer e tem uma moleirinha razoável! O maridão fez as minhas vezes e solicitou educadamente. A mãe nessas horas não consegue ser educada, você ali pós cirurgia, toda daquele jeito com todos os hormônios fora de órbita, imagina se dá pra ser delicada. Ouvi até mesmo de uma visita: "Criança minha terá que ir cedo pra cama, 19h já estará dormindo". E você passa os olhos no relógio e vê que já são mais de 22h e a pessoa está na sua casa! Outra ocasião, você está naqueles momentos únicos de amamentação e chegam na sua casa, invadem seu quarto, falando pelos cotovelos e ainda trazem uma prima (que não é sua!) e mora distante e está passando uns dias aqui com eles, aí trouxeram pra conhecer o seu bebê. Que coisa! Mas tudo passa... e com o tempo as visitas esquisitas somem. Uffaa!

sábado, 10 de abril de 2010

Amamentação

Palpite...

Segundo o dicionário:

Substantivo masculino.

1. Pressentimento, suspeita.

2. Intuição de ganho no jogo.

3. Dito ou opinião de intrometido ou ignorante no assunto

Ah, os palpites... eles serão uma constante na sua vida de mãe (na verdade na vida de qualquer um...). Confesso que até gosto de um palpitinho de alguém que tenha uma orientação boa para acrescentar. Mas vamos combinar que isso não é tão farto e o que acontece são dezenas de palpites, dos mais esquisitos aos mais engraçados. O ideal é ouvi-los e dar um sorriso. Assim o palpiteiro(a) fica feliz, pois você “aceitou” o palpite dele e fica tudo certo!

Comecei com o palpite porque quando falo em amamentação, o que mais tive foram palpites de todos os gêneros, dos mais animadores aos mais tenebrosos, um horror!

Amamentação

Levei um tempo pensando em ter filho e nesse tempo me preparei para a gravidez. E quando chegou o momento de amamentar, por mais que eu tivesse me preparado, bateu um certo medo, uma ansiedade: e se não conseguisse?! Mil fatores influem para o sucesso da amamentação e o principal, acredito, é a paciência.


Para quem fez parto cesariana, como eu, mais um agravante. Até seu organismo entender que chegou a hora de amamentar demora mais um pouquinho do que o parto normal. Este pouquinho para nós mães, passa a ser uma eternidade... e esta vivida com palpiteiros. Você e seu bebê estão na fase de conhecimento mútuo, apesar dele ter ficado na sua barriga por 9 meses. É um ato dolorido no princípio e requer cuidados para que a mãe não se machuque, porque aí sim as coisas ficarão difíceis. Graças a modernidade, atualmente existem pomadas milagrosas que não deixam os mamilos “racharem”, só de pensar me dá um frio na espinha. Para nossa felicidade isso não aconteceu comigo.


Então, minha receitinha para amamentação, ou melhor: - o meu “palpite”, além, é claro, das instruções médicas, é fazer desses momentos, uma horinha só da mamãe e do bebê. Tentei, tentamos e deu certo! Hoje a Olívia está com 8 meses e ½ e ainda mama, agora vem outro dilema, quando parar com a amamentação? Tive uma conversa com a pediatra este mês e meu propósito será até completar 1 ano, data que coincide com o final do inverno e tempos secos, assim previno resfriados e doenças pulmonares, já que este clima deixa a criança vulnerável.


Olívia 3 meses