"Estou dando a você a liberdade. Antes, rompo o saco d'água. Depois, corto o cordão umbilical. E você está viva por conta própria."


(Clarice Lispector)



sábado, 18 de dezembro de 2010

Pais baladeiros?!!???

Depois de um longo período, desde o nascimento da Olívia, eis que temos a oportunidade de sairmos para reencontrar velhos amigos, dançar e beber, tudo isso sem a preocupação com o pequenino ser. Os tios-avós gentilmente e amorosamente ficaram cuidando da Olívia enquanto nos divertíamos um pouquinho.

Sim, foi muito bom rever pessoas queridas, mas vou confessar que já não somos mais os mesmos... dançamos e bebemos, mas um pouquinho, não sei se por uma conjunção de fatores de mudanças, como: cansaço acumulado, aumento de responsabilidade, idade, fígado, coluna, etc, etc. Falando assim, parecemos uns anciões chatos, mas a verdade é que já não somos mais os mesmos. O evento?! - um casório lindo, festa ótima com boa comida, boa bebida, música animada e amigos.


Na manhã seguinte, a Olívia que não foi à festa, nos acordou bem cedinho toda serelepe. Fiquei gripada e com uma sensação de “anestesiamento” durante o dia. Mas valeu a pena!!!


Aos noivos desejamos muito amor, respeito e que aproveitem bem a vida de casal sem filhos, porque depois será diferente: mais amor, mais preocupação, menos hora de sono, entre tantas outras coisas. Mas com compensações únicas!

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Eis que surge uma gradinha no meio do caminho... A Olívia já está bem mais firme nos seus passinhos, arrisca até passinhos de dança. Mas o fato é a curiosidade de descobrir o mundo e a porta de entrada da casa é uma tentação para este pequeno ser em fase de descobrimento total. Caminha até a sala e de lá vai para a porta de entrada, passa pela garagem e num embalo desce a pequena inclinação até chegar à calçada. Aí tudo é só alegria, atenção para o céu com o cantar dos passarinhos, pelas árvores e pelos fios de eletricidade, ah, e máxima atenção para a infinidade de pipas que rondam as alturas de nossa casa. O som para as pipas e para os pássaros é o mesmo “Pih... pih...”apontando o o dedinho. Mas abaixando o foco de atenção, temos as cachorrinhas da tia Solange, nossa vizinha de frente, pequeninas e saltitantes a duplinha Dundun e Funfun vem sempre latindo, isso é o máximo para a nossa “pequena desbravadora”. Eufórica, Olívia se atira sem medo para atravessar a rua, pausa para o calafrio e princípio de piriri do pai, se não corrermos ela vai com tudo até chegar ao outro lado da rua, sem fazer idéia que carros existem e principalmente, mesmo morando dentro de um condomínio fechado, existem pessoas que não respeitam a velocidade permitida 20km. A solução?! Por enquanto, de imediato, foi colocar a gradinha na porta de entrada e só sair para o “outro lado do mundo” acompanhada de um adulto.

sábado, 4 de setembro de 2010

Conhecendo o mar...

Uma viagem planejada há tempos e não é que chegou o dia... Lá fomos nós, horas a fio de estrada e a Olívia nos surpreendeu, foi numa boa! E o momento tão esperado aconteceu, ela estava atenta a tudo, começando pelo contato da areia com os pezinhos e depois da água fria do mar. A emoção tomou conta da gente, nem preciso dizer que o papai caiu no choro! Ela toda agitada soltada gritos, querendo pegar a água e entrar cada vez mais no mar. Depois brincou na areia, provou a areia, uma loucura... Sem querer fazer propaganda do Sesc Bertioga, mas foi o lugar ideal para nossa viagem, tudo muito organizado, sem que precisássemos nos preocupar com nada, apenas nos divertir e proporcionar a Olívia uma viagem de altas experimentações. A Olívia se esbaldou, além de pedir a benção para Yemanjá, andou de bicicleta na praia com o papai de motorista e ela lá, “toda toda” na cadeirinha, brincou pra valer na brinquedoteca, tomou litros e litros de suco (fora o tantão de água), dormiu na rede várias vezes, tomou banhos divertidos com o papai e a mamãe, dormiu pra valer sem acordar durante a noite (com exceção da primeira noite), assistiu à peças de teatro e mostrou seu lado “festeira”, ficava enlouquecida nos shows, não sabia se gritava, batia palma ou dançava, até o momento que adormecia ao som da banda que se apresentava. Uma pena que passou tão rápido!

sábado, 14 de agosto de 2010

E ela foi pra escola...

Qual a época ideal para colocarmos nossos pequenos na escola?! Pra esta pergunta uma discussão é gerada, ainda mais se ouvirmos os mais velhos: - “Tadinha, tão pequenininha... Oh, judiação!”. Mas para nós mães o dilema se resolve de acordo com a necessidade.
A Olívia completou 1 aninho e passada 1 semana, fui visitar a escolinha. Conclusão, ela está na adaptação. Adaptação que na verdade vale mais pra nós mães do que pra eles filhos. Quando, no segundo dia ela deu os bracinhos pra “tia” e me deixou no portão... fiquei arrasada! Mas um arraso controlado, não esgoelei, nem arranquei os cabelos, apenas fiquei ali parada vendo a cena dela sumindo pelo corredor e imaginado que ela é um serzinho sociável. Um egoísmo materno bateu no meu coração e fiquei ali com ele num aperto tremendo! A Olívia?! Está ótima, ontem fez mais um avanço, tirou a soneca da tarde na escolinha. A mãe?! Eu estou aqui me adaptando... ainda bem que é meio período!!! O pai?! Nem se fala, se emociona...

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Apagando a primeira velinha...

Ainda ontem peguei o exame de positivo e hoje ela já está com 1 aninho, meu Deus!!! Realmente o tempo voa. Quando você ouve que tudo passa rápido demais, não tem a noção que passa mesmo. A gestação, o parto, a amamentação, as cólicas, os palpites alheios, as noites mal dormidas – estas ainda existem, pois o sono da Olívia é uma caixinha de surpresas, e tudo que envolveu nossas vidas neste último ano, com a chegada de um serzinho indefeso que depende 100% da gente. Todas estas mudanças aconteceram e olhando pra trás parece que foi tudo tão rápido... Mas de uma coisa temos certeza, nosso amor aumentou, nossa casa diminuiu e a Olívia nunca foi tão desejada para formar nossa família.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Tempo...

Mãe & Tempo

Há tempos venho pensando em novos posts da nossa pequena, mas cada dia se torna mais difícil mediar meu tempo...

Na medida em que o pequenino ser vai se tornando independente, os cuidados aumentam e o meu tempo diminui. Na verdade cuidado é o que temos o tempo todo, mas agora os riscos de bater a cabeça, levar pequenos tombos, prender os dedinhos em algum lugar que só eles cabem, tirar as roupas das gavetas, esvaziar os armários da cozinha, desenrolar papel higiênico e por aí vai... uma lista infinita de pequenas artes acompanhadas de pequenos acidentes.

Esses dias, na sala de espera do médico tinha um casal com 2 filhos, o menor um menino de 1 ano e pouco. Eu folheando uma revista para que aquela espera ficasse mais amena, de 2 em 2 minutos ouvia o barulho de batidas e o resmungo do rapazinho... até que o pai soltou: - “Acho que teremos que deixá-lo de capacete, nunca vi bater tanto a cabeça assim”... e a mãe, dando risada concordou.

Será que a cabeça é tão pesada que o corpinho não consegue equilibrar??!! Não sei, mas ainda bem que ela é dura!

Mas voltando ao tempo...

Olívia & Tempo

Acorda e toma café

Passeio ao sol

Soneca (nem sempre)

Frutinha

Almoço

Soneca

Banho

Brinca, explora a casa, passeio, talvez soneca no finalzinho da tarde

Mamadeira

Jantar

Dormir (geralmente às 20h)

Choro e mamadeira (00h)

Se tudo correr bem ela dorme até às 7h30

Senão, acorda às 3h da manhã e mama novamente, aí acorda às 9h

Tenho uma rotina com a Olívia que tento seguir, aliás ela dá uma alteradinha nos finais de semana, mas durante a semana é regular. Tudo isso para que ela se habitue a uma rotina saudável, com os horários de alimentação e os benditos horários das sonecas. Essas que são duas durante o dia, a soneca da manhã e a soneca da tarde. É aí que a mãe aqui se desbobra e corre contra o tempo para fazer minhas coisas. Mas lá vem o tempo de novo, daqui há pouco já é hora de colocá-la ½ período na escolinha, além de ser importante para sua socialização, terei mais tempo para retomar meus trabalhos... Mas isso já é papo para outro post... :)

terça-feira, 8 de junho de 2010

Crer ou não crer...

Quebranto

1. Suposto estado mórbido que se diz produzido pelo mau-olhado de certas pessoas, nas crianças, nos animais, nas plantas e até nos alimentos; mau-olhado.

2. Abatimento, desânimo, fadiga.

3. Desfalecimento, prostração.

Novamente recorro ao dicionário, desta vez o assunto é “quebranto”. Na minha opinião, causa dor no corpinho do bebê, ele não dorme direito, além de ficar assustado com qualquer coisa. Muitos não acreditam, dizem que é uma bobagem, mas vai ficar com seu filho sem dormir durante a noite, acordando de hora em hora. Depois chega o dia e a mesma coisa, aquele soninho leve que uma batidinha de asa de borboleta é motivo para acordá-lo e pior, assustá-lo. Por isso, recorro à benzedeira. Na minha infância, ela era uma figura presente. Minha avó e minhas tias me levavam, junto com as minhas irmãs na Dona Belica. Uma senhorinha que Barretos inteira conhecia. Lembro-me de ser benzida para tirar verrugas, tersol ou simplesmente benzer por benzer, ou melhor, para tirar o “quebranto”. Então se a minha querida avó Mary nos levava, é porque fazia bem para as netas, e fazendo bem para nós a Olívia não podia deixar de fugir disso. Toda semana, ou quase toda, levamos nossa pequena para benzer. Funciona??? Cientificamente não sei, mas garanto que mal não faz e a Olívia vem dormindo no carro depois de ser benzida.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sorte!

Na última semana tivemos uma surpresa! Nem 10 meses completados e ela já ganhou um sorteio de uma rede de padarias! Essa menina tem sorte! O papai preencheu 2 cupons no seu nome e não é que ela foi sorteada.

domingo, 9 de maio de 2010

Feliz Dia das Mães!!!

O primeiro dia das mães a gente nunca esquece! O que seria do dia das mães senão fossem os pais??? Obrigada papai “Lelo” por existir em nossas vidas, pelo zelo, carinho e amor! Amamos vc! Mamãe Patty e filhota Olívia ;)

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Consultório Médico o parque de diversão de vírus e bactérias!

Os bebês nascem e enfrentam além de todas as adversidades deste mundão aqui, uma lista infinita de vacinas e consultas médicas mensais até completarem 1 aninho. Após 1 ano, as consultas passam a ser trimestrais. Todas com a mesma rotina, pesa, mede, escuta coração, olha a garganta, “ascende uma luzinha” no ouvido, e nesse ínterim o bebê está sem roupa e o xixi na mesa da pediatra acaba fazendo parte do pacote. Já a mãe, é sabatinada de perguntas, isto quando não somos nós quem sabatinados a pediatra.

Em nossa última “excursão” ao consultório médico, na sala de espera, crianças deitavam e rolavam naquele longo período até entrarem na sala. Foi quando duas lindas gêmeas chegaram, lindas cabelinhos preto e olhos azuis, falantes, sorridentes e serelepes, mas com uma tosse horrorosa. E adivinhem com quem elas encanaram?! Sim, com a fofureza da Olívia! A duplinha dinâmica estava acompanhada de mãe e avó, tentei desvencilhar o rostinho da Olívia do “cara a cara”, mas elas eram bem rápidas e algumas tossidas foram direto para a Olívia. A mãe e a avó??!! Meras acompanhantes. Enfim, coisas da vida! Ficar neurótica e criar filhos num mundo da bolha não é o caminho. E para encerrar a história, chegou a vez do primeiro resfriado! Há 3 noites não dormimos...

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Boca o centro do universo!

Quando a Olívia começou a firmar a mãozinha e controlar mais seus movimentos (3º e 4º mês) tudo que é segurado pelas fofas e pequenas mãos, é levado à boca. Incrível para uma mãe de primeira viagem, mas é real, tudo, mas tudo mesmo, é explorado pela boca do bebê. É a tão famosa “fase oral”!

Temos 3 gatos, já idosos, e um dia desses por pouco que ela não abocanha a orelha do Nero. Não bastassem os tufos de pelos arrancados dos pobrezinhos, pelas lindas e fofas mãozinhas, agora seria a orelha a ser explorada.


Na última vacina, há 15 dias, ela voltou dormindo e só acordou na hora do almoço, quando a peguei no berço, vi que o “bandeide” não estava mais grudado na coxinha roliça da minha filha. Pensei, deve ter caído no berço, nem me preocupei e levei-a para almoçar. Foi quando, na manhã do dia seguinte, ao limpar o cocô matinal eis que o curativo redondinho da vacina estava ali!! Conclusão, ela comeu o curativo! Minha reação?! Dei risada. A do pai, ficou tenso!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Novo Universo

Em todo esse processo “Olívia a caminho!” muitas informações chegaram até mim, primeiro com a gestação, depois com o nascimento. Acho que recebi tanta informação que não consegui guardar todas, ou faltaram algumas, sei lá... Mas quando me vi no dia-a-dia com a Olívia foi aí que “a minha ficha caiu”...

Até você ter um filho, o universo de “produtos para bebê” é completamente alheio à sua existência. E daí você descobre um mundo de consumo: creme de assaduras, lenços umedecidos, mamadeiras, leites, cito aqui apenas algumas necessidades do bebê, fora todo o restante. Para cada item existem trilhões de modelos, tipos, tamanhos, espécies e tudo mais que puder colocar dúvidas na cabeça de pais de primeira viagem. O que realmente será bom para a nossa pequena, levando em conta o custo-benefício? O jeito é respirar fundo, pesquisar e relaxar com as escolhas, senão ficamos doidos! bom para a nossa pequena, levando em conta custo-benef,sl

Chupetas!

Para muitos, péssimo para a dentição dos pequenos, mas para mim foi um santo remédio! Ela usa quando vem o soninho. Oh soninho doído, quando ele aparece é travada uma batalha entre eles: Olívia & Sono, ela resiste bravamente até o final, quando sem mais forças para se manter acordada, se rende. E a chupeta foi uma boa aliada para acalmá-la nesse pequeno estresse das horas de dormir.

Para nossa sorte ganhamos muitas coisas com nascimento da Olívia e entre elas chupetas. Até então, para o meu humilde conhecimento a chupeta era um acessório, feito metade de plástico e a outra metade de borracha, que ingenuidade a minha! Existem infinitos tipos de chupetas, com bicos de silicone, de látex, ortodôntica, para recém nascidos, até 6 meses, após 6 meses e até chupeta jóia, com a base cravejada de brilhantes, um horror! E olha que só citei o item chupeta!

Visitas!

Teminha complicado este, mas acho importante registrar. Acho que já comentei que apesar dos 9 meses dentro da nossa barriga, quando o bebê nasce inicia uma relação entre vocês. Agora face a face. Por isso, são complicadas as visitas. É um momento delicado, pois todos querem conhecer o novo rebento e ao mesmo tempo estamos na fase de intenso conhecimento. O ideal são visitinhas rápidas, apenas para matar a curiosidade do visitante. Mas tive de tudo um pouco, passaram a mão muitíssimas vezes na cabecinha dela, e eu me mordendo para não gritar: Tira a mão daí, ela acabou de nascer e tem uma moleirinha razoável! O maridão fez as minhas vezes e solicitou educadamente. A mãe nessas horas não consegue ser educada, você ali pós cirurgia, toda daquele jeito com todos os hormônios fora de órbita, imagina se dá pra ser delicada. Ouvi até mesmo de uma visita: "Criança minha terá que ir cedo pra cama, 19h já estará dormindo". E você passa os olhos no relógio e vê que já são mais de 22h e a pessoa está na sua casa! Outra ocasião, você está naqueles momentos únicos de amamentação e chegam na sua casa, invadem seu quarto, falando pelos cotovelos e ainda trazem uma prima (que não é sua!) e mora distante e está passando uns dias aqui com eles, aí trouxeram pra conhecer o seu bebê. Que coisa! Mas tudo passa... e com o tempo as visitas esquisitas somem. Uffaa!

sábado, 10 de abril de 2010

Amamentação

Palpite...

Segundo o dicionário:

Substantivo masculino.

1. Pressentimento, suspeita.

2. Intuição de ganho no jogo.

3. Dito ou opinião de intrometido ou ignorante no assunto

Ah, os palpites... eles serão uma constante na sua vida de mãe (na verdade na vida de qualquer um...). Confesso que até gosto de um palpitinho de alguém que tenha uma orientação boa para acrescentar. Mas vamos combinar que isso não é tão farto e o que acontece são dezenas de palpites, dos mais esquisitos aos mais engraçados. O ideal é ouvi-los e dar um sorriso. Assim o palpiteiro(a) fica feliz, pois você “aceitou” o palpite dele e fica tudo certo!

Comecei com o palpite porque quando falo em amamentação, o que mais tive foram palpites de todos os gêneros, dos mais animadores aos mais tenebrosos, um horror!

Amamentação

Levei um tempo pensando em ter filho e nesse tempo me preparei para a gravidez. E quando chegou o momento de amamentar, por mais que eu tivesse me preparado, bateu um certo medo, uma ansiedade: e se não conseguisse?! Mil fatores influem para o sucesso da amamentação e o principal, acredito, é a paciência.


Para quem fez parto cesariana, como eu, mais um agravante. Até seu organismo entender que chegou a hora de amamentar demora mais um pouquinho do que o parto normal. Este pouquinho para nós mães, passa a ser uma eternidade... e esta vivida com palpiteiros. Você e seu bebê estão na fase de conhecimento mútuo, apesar dele ter ficado na sua barriga por 9 meses. É um ato dolorido no princípio e requer cuidados para que a mãe não se machuque, porque aí sim as coisas ficarão difíceis. Graças a modernidade, atualmente existem pomadas milagrosas que não deixam os mamilos “racharem”, só de pensar me dá um frio na espinha. Para nossa felicidade isso não aconteceu comigo.


Então, minha receitinha para amamentação, ou melhor: - o meu “palpite”, além, é claro, das instruções médicas, é fazer desses momentos, uma horinha só da mamãe e do bebê. Tentei, tentamos e deu certo! Hoje a Olívia está com 8 meses e ½ e ainda mama, agora vem outro dilema, quando parar com a amamentação? Tive uma conversa com a pediatra este mês e meu propósito será até completar 1 ano, data que coincide com o final do inverno e tempos secos, assim previno resfriados e doenças pulmonares, já que este clima deixa a criança vulnerável.


Olívia 3 meses

segunda-feira, 29 de março de 2010

Nossa primeira noite!

Enfim ela saiu da minha barriga e veio ao mundo... Olívia – Patrícia, Patrícia – Olívia muito prazer serzinho de luz, daqui pra frente tudo vai ser diferente... já cantaram... e realmente tudo é diferente! Parece loucura, mas é verdade, vocês estão se conhecendo agora, antes eram sensações, cutucões, agora ela está aqui nos meus braços e juro, cheguei a pensar que não daria conta...
Nossa primeira noite juntos, fora do hospital: Papai, Mamãe e filhinha. A minha sorte foi o nosso “anjo da guarda”, sabe aquela tia que mora fora, e que num determinado ponto da história já me pegou no colo e até trocou as minhas fraldas. Pois é, ela existe e veio ficar comigo na primeira semana de vida da Olívia. Graças a Deus!!
O desespero foi quando nos vimos na vida real, uma família e sua filhinha indo dormir numa noite normal... ai ai ai... e vieram as CÓLICAS!! A primeira noite foi passada em claro e ao som de muito choro. Um choro que vinha do âmago, eles são pequenos mas o gogó tem uma potência louca! A Olívia se contorcia e gritava, um grito com choro que aperta qualquer coração, ainda mais corações de pais de primeira viagem. Teve um momento que sentamos na cama e choramos com ela... não gosto nem de lembrar, foi aí que pensei: Não vou dar conta! E pensar que esta era apenas a primeira noite! Mas para nossa sorte e salvação o anjo da guarda – a tia – numa serenidade invejada, pegou a pequena, que esgoelava, embalou-a o tempo todo e trocou as muitas fraldas da madrugada. Uffaa!! Passou! E hoje, até damos risada de tudo. Querida tia Maria Márcia, somos eternamente gratos!
Na foto a tia Marcinha com a Olívia

Com dois meses e meio as cólicas sumiram e a Olívia passou a dormir por mais horas durante a noite, uma benção nas vidas de pais zumbis, que não sabem o que são mais de duas horas seguidas de sono.
Hoje a Olívia está com 8 meses e com muita sorte tem noite que ela não acorda nem pra mamar, outras ela acorda de hora em hora e outras apenas uma vez para matar a sede ou a fome. Sono dos bebês:- uma caixinha de surpresas!

sexta-feira, 26 de março de 2010

6 meses de Olívia



A tia Marina juntou fotos e pequenos vídeos da mamãe e nos deu este presente. Com este post saio da seqüência dos fatos, mas garanto que vale a pena! ;)

segunda-feira, 22 de março de 2010

Falando em fotos...

Não podia deixar de relatar a passagem do “enfermeiro-cinegrafista”. Sim, esta nomenclatura estava bordada no jaleco da pessoa! Como no nascimento do meu sobrinho Joaquim, ele havia tirado as fotos e foi bem legal, no nascimento da Olívia também seria assim, com direito a fotos. Mas as coisas não são tão lindas quanto parecem. Imaginem a grávida esperando para parir, toda inchada, com aquele aventalzinho verde, toquinha branca, soro na veia e tudo mais e um “enfermeiro-cinegrafista” te chamando: “Oiii, dá uma olhadinha pra máquina... vamos registrar esse momento!” Com aquele sorrisinho amarelo e a máquina em punho. E ainda por cima, eu estava com gazes e não sabia se teria que ir ao banheiro antes de ir pra sala de cirurgia. Affee Maria!! Um estresse total! Isso porque já havíamos combinado que as fotos seriam apenas do bebê, nada de fotos na sala de parto.



Lembrei-me de uma cena do filme “Alguém Tem Que Ceder”, onde o Jack Nicholson está no hospital por ter tido um infarto e sai perambulando pelos corredores com a bunda de fora.


Que situação!! Mãe passa por cada uma...

Curiosos...

Pela foto dá pra perceber que a expectativa não é apenas da mãe... Enquanto todos se torciam para verem alguma coisinha da Olívia, eu ainda estava na sala de cirurgia.

À primeira vista...

E soaram as cornetas, rugiram os tambores:- foi aberta a persiana e a pequena Olívia estava lá, toda miudinha, com um bocão enorme de choro... e eu?! Ainda na sala de cirurgia. Minha sorte foi que tiraram fotos e pude imaginar como foi a emoção do lado de fora.


A partir de agora, tudo será em torno da pequena... Pessoas que não vemos há anos, ou mesmo aquelas que convivemos diariamente, se comunicam, te ligam, te visitam para conhecer seu bebê, a mãe fica pra depois. Algumas pessoas até se esquecem de te cumprimentar. Chega a ser engraçado! No início estranhei, mas agora já me habituei. Coisas desta nova fase da minha vida:- ser Mãe! :)

sexta-feira, 12 de março de 2010

É chegada a hora...

Imaginem o que é a noite da véspera do nascimento do seu bebê?! Pois é, foi de muita ansiedade, mas ao mesmo tempo não via a hora de conhecê-la! Além do mais, as noites do finalzinho da gravidez são todas mal dormidas... a barriga tem personalidade própria e é ela quem determina o lado melhor para se “tentar” dormir, as inúmeras vezes que você levanta para fazer xixi, pois coitadinha da sua bexiga, está espremida que só! Mas tudo isso faz parte da maternidade e nós mulheres super poderosas, somos seres que agüentam até 9 vezes mais a dor do que os homens... passado uns meses nem nos lembramos mais. Daí a razão de tanta gente com mais de um filho.

O nascimento

Às 6h30 da manhã do dia 24 de julho de 2009 dei entrada na Santa Casa de Misericórdia de Barretos. Confesso que o Lelo (meu marido) estava muito, mas muito mais ansioso do que eu. O saguão de espera da maternidade ficou cheio! E só às 9h15, com 2 kg e 925 gr, medindo 47 cm, a Olívia nasceu, linda e roxinha, dando o ar da graça a toda a família babona.

Você imagina que durante os 9 meses já passou por tudo, emoções que vão do amor extremos à raiva absoluta, por qualquer bobagem. Entende que esta avalanche de sentimentos é totalmente explicável, afinal seu corpo está a mil fazendo um serzinho perfeitinho dentro de você, mas quando ela nasce e ouvimos o seu choro... não tenho como definir. E pensar que tudo isso é apenas o início da grande jornada! Será que daremos conta?!!

quinta-feira, 11 de março de 2010

23 de julho de 2009

Tudo aconteceu programado! Quase tudo...

Depois de 20 anos de relacionamento, resolvemos que era chegada a hora. (Confesso que este “resolvemos” ficou muito mais por minha decisão do que dele). Não pensem que já sou uma balzaquiana, mas contamos 20 anos de relacionamento desde o começo da nossa história, quando eu tinha apenas 17 anos. (Confesso que minhas amigas me consideram um animal em extinção).

Depois de uma gravidez que não teve um final feliz, pois perdi 2 bebês, um com apenas 1 mês e o outro com quase 3 meses. Ficar grávida pela primeira vez na vida e ter dois abortos espontâneos, não é nada legal. Passado 8 meses estávamos novamente grávidos! (Confesso que não desejo a ninguém esta experiência dolorosa, mas também admito que passa. Como dizia a minha querida avô Mary: - o tempo é o melhor remédio!)

A gravidez

Com os hormônios borbulhando tive uma gravidez de 38 semanas e a Olívia nasceu de cesariana. Tudo correu muito bem até os 7 meses, não tive enjôo em momento algum, apenas muiiito sono e mais emotiva do que o normal. (Confesso que chorei até com propaganda política). Foi quando entrei no 7º mês e minha pressão ficou ligeiramente alterada e o inchaço dominou geral! Foi aí a decisão pela cesariana, já que era a minha primeira gravidez e com 37 anos, já não era uma menina, o melhor foi optar pela segurança da mãe e do bebê. Fiz e fui bem feliz com ela, a tal da cinta é tudo na vida de uma mãe pós-parto. Me senti a mulher maravilha!

Foto tirada na véspera da chegada da Olívia.